Compromisso com os Técnico-Administrativos em Educação

A Chapa 1, que disputa a consulta para a reitoria da UFRGS, representa um coletivo paritário, o Movimento Virada, que surgiu comprometido com as pautas dos técnicos. Desde 2016, quando da implantação do ponto eletrônico na UFRGS e do fim da jornada de 6 horas diárias que existia na Universidade, nós denunciamos a forma como a administração central não dialogava com os técnicos e impunha retrocessos à categoria.

Neste processo de consulta de 2024, queremos reafirmar nosso compromisso com os TAEs, que, junto com docentes e estudantes, assim como os trabalhadores terceirizados, constroem o dia a dia da UFRGS. Elencamos algumas das pautas centrais que temos no nosso Programa e que, mais do que isso, são as nossas causas. Não é à toa que estamos acompanhados de um conjunto de colegas técnicos que atuam na linha de frente na defesa da categoria tanto dentro da UFRGS quanto no cenário nacional.

  • 30 horas para todos. Temos a convicção de que a jornada deve ser reduzida e abranger todos os TAEs. Defenderemos junto à Andifes e ao MEC que o acordo de greve 2024 tenha resolutividade na pauta das 30 horas e que seja levada a termo em 2025.
     
  • Flexibilização, jornada de 6 horas e turnos contínuos. A UFRGS possui uma política de flexibilização da jornada que permite aos técnicos a redução da jornada a partir da extensão do horário de atendimento dos setores. Imediatamente vamos retomar a Comissão de Flexibilização e desburocratizar o processo, possibilitando que setores em que há dois servidores possam ter jornada flexibilizada.

  • Fim do Ponto Eletrônico e Teletrabalho com direitos: a UFRGS precisa se adequar à Instrução Normativa nº 24/2023, que rege o teletrabalho no âmbito do governo federal e que estabelece a retirada do ponto eletrônico. Essa discussão precisa ser feita com a categoria democraticamente e implementada em curto prazo. A retirada do ponto não exclui as compensações.

  • Paridade: defendemos integralmente a paridade na consulta à reitoria, mas não apenas, também defendemos para a construção das políticas e dos fóruns deliberativos da UFRGS. Vamos propor a reforma do Estatuto e do Regimento da UFRGS em um Congresso Universitário para efetivar medidas de democratização da administração da UFRGS.

  • Técnicos Administrativos em Educação na Extensão e na Pesquisa: é inadmissível que os projetos coordenados por TAEs tenham que ter a assinatura de um docente para valer. Defendemos que haja técnicos nas câmaras de Pesquisa e Extensão e que seja criada uma comissão de técnicos para avaliar as propostas que se originam na Reitoria.

  • Com a volta da Progesp vamos encaminhar demandas reprimidas: dimensionamento da força de trabalho da UFRGS (equilibrando a distribuição do pessoal); política institucional de capacitação e de qualificação para os técnicos (inclusive na pós-graduação stricto sensu); atuação firme em Brasília na luta por vagas e concursos; e combate efetivo ao assédio.

  • Reestruturação da CAF criando a Pró-Reitoria de Ações Afirmativas, fortalecendo as ações afirmativas no organograma e ampliando suas atribuições, que dizem respeito a servidores (docentes e TAEs), bem como estudantes de graduação e pós-graduação.

 

Convidamos a todos para que leiam e participem da construção de nosso programa, que está disponível neste link. Também é possível nos acompanhar no Instagram e Facebook.

Atenção: para que a consulta paritária seja respeitada, é importante que todos participem e votem no dia 15 de julho. 

 

Tá na hora da Virada na UFRGS! Chapa 1 – Lili e CA
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